terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Exercícios de revisão-Modo Conjuntivo e Modo Condicional

 1. Preenche os espaços com os verbos nos tempos indicados, do Modo Conjuntivo:


a)   Se ele ____________(ir, futuro simples) até ao Brasil, penso que encontrarei os meus amigos.

b)  Quando um dia ___________(ter, futuro simples) dinheiro, posso comprar um TESLA.

c) Espero que tu ____________(ganhar, presente ) o totoloto.

d)  Se elas ______________(encontrar, pretérito mais que perfeito, composto) um objetivo na vida, tudo seria mais fácil.

e) Eu desejo  que _________________( fazer, presente) um bom treino!

f)  Talvez eles _________________( escrever, pretérito perfeito composto) um bom trabalho.

g) No futuro, quando vocês _______________(receber, futuro composto) muitos ordenados, talvez o banco vos empreste dinheiro.


2. Conjuga no Modo Condicional-tempos simples e composto- o verbo Pensar -na folha da tabela que tens no teu caderno.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Intuitivo- experiência

 Entra neste link:     https://tests.intuitivo.pt/publication/e76e5ef2-13d6-4f37-818e-ed0cd6f97ffc

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

domingo, 8 de outubro de 2023

Projeto LINHA DO TEMPO - biografias

 O Estado Novo durou mais de 40 anos. A sua dinâmica e as suas decisões controversas traçaram o rumo de Portugal durante esse tempo.Algumas personalidades estiveram ligadas ao Estado Novo, à ditadura, por razões diferentes. Ou porque desempenharam cargos importantes ou porque foram perseguidas, torturadas ou porque prepararam a transição para a democracia.São dezenas, centenas de nomes e nem sequer nomeamos os que morreram na guerra do Ultramar.


Pesquisa sobre uma destas personalidades para preparares a tua apresentação oral (trabalho individual):

António de Oliveira Salazar

Marcelo Caetano

Mário Soares

Álvaro Cunhal

Humberto Delgado

Salgueiro Maia

General Spínola

Amilcar Lopes Cabral

Manuel Alegre

Otávio Pato

José Dias Coelho

José Afonso (Zeca Afonso)

Helena Pato

Maria Lamas

Natália Correia

Albina Fernandes

Alves Redol

Jorge de Sena

José Mário Branco

José Rodrigues Miguéis

Miguel Torga


Qual a estrutura da Biografia? O que deve constar no powerpoint?


Como fazer uma biografia - consulta
Copia este link e aprende:

https://pt.slideshare.net/amelasa/elaborar-biografia


Não te esqueças que o primeiro diapositivo é a capa - tem o logotipo da escola, a disciplina, os vossos nomes e turma; no 2º diapositivo deve constar um sumário do que vai ser apresentado (um pequeno índice de cada assunto); depois cada diapositivo refere um assunto - 3. Nome da pessoa, naturalidade e nacionalidade, 4-dados da família (pais, infância, adolescência, irmãos, etc); 5-vida académica; vida profissional; 6-feitos importantes/curiosidades e prémios recebidos; por fim 7-a bibliografia e/ou webgrafia com todos os livros e/ou sites consultados)

(Bibliografia

LIVRO: Último nome do autor, Primeira inicial. (Ano da publicação). Título do livro. Informação adicional. Nº da edição, Editora. Cidade da publicação. 

ARTIGO EM REVISTA PERIÓDICA: Último nome do autor, Primeira inicial. (Ano da publicação). Título do artigo. Título do Periódico, Volume: 1ª página-última página.

Exemplos:

Livro de um só autor: Costa, J. (1995). Caracterização e constituição do Solo. 5ª edição, Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa.

 Livro de vários autores: Cunha, C. e Cintra, L. (1996). Breve gramática do Português contemporâneo. 9ª edição, Edições João Sá da Costa. Lisboa.


WEBGRAFIA (ou sitografia)- exemplo

Lowara (2003). BG Series – Self-priming centrifugal pumps. Acedido em 24 de Novembro de 2003, em: http://www.lowara.com.- exemplo

Lowara (2003). BG Series – Self-priming centrifugal pumps. Acedido em 24 de Novembro de 2003, em: http://www.lowara.com.

 

sábado, 16 de setembro de 2023

Às vezes sonhamos sair...

 Vídeo - entrevista dirigida a Cristiano Ronaldo de 2015

Que sonhos? Que dificuldades? Que conselhos? 



segunda-feira, 29 de maio de 2023

Questão-aula digital - gramática e conto

 

Gramática


                                                                       joinmyquiz.com


https://quizizz.com/join?gc=93637414




Conto - A aia

https://quizizz.com/join?gc=95519983 j


quarta-feira, 17 de maio de 2023

Mais três poemas

 1. Porque - de Sophia de Mello B. Andresen, na voz de Francisco Fanhais


Recursos Expressivos:

Anáforas- 



Metáforas-










sábado, 6 de maio de 2023

Pedra Filosofal

 Um poema lindíssimo do poeta António Gedeão sobre a necessidade de SONHAR. Sem ele, não teríamos ido à Índia, não teríamos descoberto como voar, como chegar à lua, nem a televisão, nem o computador, nem a internet, nem o carro, nem o telemóvel, nem poderíamos tratar certas doenças...e a Arte não evoluiria, nem a Ciência. Infelizmente, inventámos muitas armas e formas rápidas de destruição também. Basta ver como a guerra destrói hoje a Ucrânia...





Pedra Filosofal
António Gedeão
Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão
concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso

em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em
verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.


Eles não sabem que
o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,

de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.

Eles não sabem que
o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,

pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é Cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.


Análise formal:
1. Quantas estrofes? Como se designam? Tem rima? Há regularidade métrica e estrófica?
2. Observa os versos: cada cor tem um recurso expressivo. Identifica-os.
3. Este poema foi escrito na década de 50, em plena ditadura. Quem serão estes "eles", então?
4. Escolhe uma das invenções e explica a sua importância para a humanidade.


Texto Expositivo para treino

 

Agora sobre as nuvens os subiam

As ondas de Neptuno furibundo;

Agora a ver parece que deciam

As íntimas entranhas do Profundo.

Noto, Austro, Bóreas, Áquilo, queriam

Arruinar a máquina do Mundo;

A noite negra e feia se alumia

Cos raios em que o Polo todo ardia!

 

Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de A. J. da Costa

                      Pimpão, Lisboa, IC-MNE, 2000, p. 277

 

1. Escreve um breve texto expositivo sobre esta estância de Os Lusíadas.

O teu texto deverá integrar:

– uma parte introdutória em que insiras a estância na estrutura interna da obra, explicitando a situação em que se encontra o herói;

– uma parte de desenvolvimento em que identifiques os elementos naturais referidos no segundo e no quinto verso e em que expliques como a sua atuação se opõe ao objetivo do herói;

– uma conclusão em que relaciones os dois últimos versos com o tom hiperbólico de toda a estância e o contributo desse tom para a valorização do herói.

terça-feira, 2 de maio de 2023

Canto X - Chegada a Lisboa/Última Reflexão do Poeta

 

Despedida de Tétis, saída da Ilha dos Amores, depois de mostrar a Máquina do Mundo a Vasco da Gama. Chegam a Lisboa.


ÚLTIMA REFLEXÃO DE CAMÕES

Camões diz à Musa da poesia épica (Deusa Calíope) que está cansado e desmotivado e que não vai continuar a cantar…critica os seus contemporâneos que são ignorantes e não dão valor nem à sua História nem às Artes.  Elogia o rei D. Sebastião e os seus vassalos – onde Ele também se inclui, com o seu saber e a sua experiência – referindo este Poema épico.  Faz assim o seu autorretrato. Volta a dizer que acabou de escrever este Poema e que  também poderá cantar os feitos de D. Sebastião, sobretudo os que se prendem com a conquista de locais estratégicos em Marrocos.


PowerPoint Presentation (wordpress.com) - vê os últimos diapositivos


Assiste, se tiveres dúvidas: https://www.rtp.pt/play/estudoemcasa/p7822/e536633/portugues-9-ano 


quarta-feira, 19 de abril de 2023

Amélia dos olhos doces

 O poeta Joaquim Pessoa morreu no dia 18 de abril.

Escreveu muitos poemas e tantos outros textos, foi artista plástico e publicitário.


Amélia dos olhos doces,Quem é que te trouxe grávida de esperança?Um gosto de flor na boca,Na pele e na roupa, perfumes de França
Cabelos cor-de-viúva,Cabelos de chuva, sapatos de tiras,E pois, quantas vezes,Não queres e não amasOs homens que dormem,Os homens que dormem contigo na cama
Amélia dos olhos doces,Quem dera que fosses apenas mulherAmélia dos olhos doces,Se ao menos tivesses direito a viver
Amélia gaivota, amante, poeta,Rosa de caféAmélia gaiata, do bairro da lata,Do Cais do Sodré
Tens um nome de navio,Teu corpo é um rio onde a sede correOlhos doces, quem diria,Que o amor nascia onde Amélia morre


quinta-feira, 16 de março de 2023

Síntese do episódio lírico de Inês de Castro


Episódio “Inês de Castro” (estrofes 118 à 135)

.

Introdução (estrofes 118 e 119) - Vasco da Gama , o narrador, conta este episódio ao rei de Melinde, onde a frota parou. O rei de Melinde é o narratário.

· Vasco da Gama que é o NARRADOR  anuncia que a história que se segue, na narração, era “ O caso triste e dino da memória” (v. 5, estrofe 118), cujo responsável é somente o Amor: “Tu, só tu, puro Amor, com força crua” (verso que apresenta o amor personificado) / “Deste causa à molesta morte sua” (vv.1 e 3, estrofe 119).

Desenvolvimento (estrofes 120 a 132)

Situação inicial (estrofe 120, 121 e 122-até ao v.4)

· As estrofes 120, 121 e 122 (até ao v.4) apresentam um quadro de tranquilidade e de alegria inicial e introduzem a personagem principal; Inês de Castro é caracterizada como “linda Inês” (v. 1, estrofe 120), recordando os bons momentos, as “memórias de alegria”, que passara com o seu príncipe. No entanto, na estrofe 120 – “Naquele engano da alma, ledo e cego, / Que a fortuna não deixa durar muito”(vv. 3 e 4) – é já anunciada uma certa atmosfera de fatalidade.

Peripécias (122-vv5 a 8, 123 a129)

· No v.6 da estrofe 122, é indicado o oponente ao amor de Pedro e Inês, o rei D. Afonso IV, caracterizado como “O velho pai sesudo”  (sesudo significa sério, prudente) (v. 6) que “Tirar Inês ao mundo determina” (v. 1, estrofe 123), ou seja, condena Inês à morte (estrofe 123). O poeta usa o eufemismo para referir a sentença do rei.

·A estrofe 124 mostra já o dia fatal em que a sentença é executada. D. Inês é levada à presença do rei, que por ela sente piedade. Salienta-se a adjetivação anteposta dos homens que vão executar Inês, “horríficos algozes” (v. 1) realçando a sua falta de escrúpulos e de piedade, em oposição ao rei.

· Diante do rei, D. Inês, rodeada pelos seus filhos, profere um discurso em que apela à sua piedade e suplica-lhe que não a mate (estrofes 125 a 129); Inês não pede apenas que o rei seja justo, mas implora-lhe misericórdia: “A morte sabes dar com fogo e ferro, / Sabe também dar vida, com clemência” (vv. 2 e 3, estrofe 128). Repara também na oposição entre as ideias de morte e de vida: estamos perante uma antítese que pretende salientar o poder do rei.

·Inês lança mão dos argumentos que entende mais convenientes para demover o rei do seu intuito de a mandar executar: a compaixão das “brutas feras” e das “aves agrestes” pelas crianças em contraste com a crueldade dos homens (vv. 1 a 6, estrofe 126); a sua inocência (v. 8, estrofe 127 e vv. 4 e 5, estrofe 128); o exílio como alternativa à morte (vv. 6 e 7, estrofe 128).

Ponto culminante (estrofe 130 a 132)


· No discurso que profere, Inês de Castro revela enorme coragem, o que contrasta com a fragilidade inicialmente apresentada, de tal modo que, depois de a ouvir, o rei vacila na sua decisão e quer “perdoar-lhe” (v. 1, estrofe130), no entanto, “o pertinaz povo e seu destino” (v. 3, estrofe 130) não o permitiram e Inês será executada.

·Inês de Castro é morta pelos “brutos matadores” (v. 1, estrofe 132) (mais uma vez a anteposição do adjetivo a caracterizar os carrascos).

Conclusão (estrofes 133 a 135)

· Nas estrofes 133 a 135, o narrador tece alguns comentários ao assassínio cometido, realçando a referência à Natureza personificada (vv. 5 a 8 , estrofe 133) , que participa deste sofrimento e refletindo sobre a morte de Inês que, agora, contrariamente à caracterização inicial, nos é descrita como sendo uma “pálida donzela” (v. 6, estrofe 134).
No final, alude-se à mítica Fonte dos Amores (vv. 7 e 8 da estrofe 135): “vede que fresca fonte rega as flores, / Que lágrimas são a água e o nome Amores”.

quinta-feira, 9 de março de 2023

Inês de Castro na Arte

Columbano Bordalo Pinheiro


 Vieira Portuense


Morte de Inês- quadro de Karl Bryullov


Eugénie Servières





https://www.youtube.com/watch?v=kPBs5sBcbKE&ab_channel=VisitarPortugal  (Túmulos de Dª Inês e D. Pedro em Alcobaça)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Vídeo sobre Inês de Castro- Horizontes da Memória


 https://www.youtube.com/watch?v=nX7oQjRPeiI&ab_channel=AnttonyDantas - ouvir este Fado de Coimbra

Como fazer uma apreciação crítica do espetáculo "Desafiar estereótipos ", no dia 2 de março

 Podes apreciar uma obra de arte - quadro, azulejo, mural, cartoon, animação, livro, filme, peça de teatro, etc. Como se deve escrever esse texto?


Em 1.º lugar, há que ler, ouvir, observar bem, para se falar um pouco do conteúdo ( do que se viu, do que se leu). Só depois é que se dá o opinião sobre esse objeto.

Assim, a apreciação crítica apresenta esta estrutura: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.

Na Introdução - apresenta-se a obra, o título, o seu autor, o ano, o género ou a tipologia de texto (em caso de livro) e o local onde se encontra ou onde se passou.

No Desenvolvimento - Em 1.º lugar, Descrição do que se viu / Resumo do conteúdo.

                                   - Em 2.º lugar, opinião sobre o que se viu com justificação dessa tomada 

                                     de posição; dizer se a mensagem foi conseguida, se foi eficaz; apresentar                                                   alguma crítica, caso se possa criticar.

No Conclusão -  Concluindo /Em suma -  síntese do que foi dito e da opinião.






quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Quiz sobre a primeira parte da epopeia - para avaliação

 

Estuda a informação sobre a estrutura interna e externa desta epopeia. Estuda a Proposição e o Consílio dos Deuses. Tens aqui as sínteses no blogue.


Traz o teu telemóvel para fazeres o quiz. Ou o teu computador portátil.

Dia 17 de fevereiro, no 2.º tempo.

Entram em                     joinmyquiz.com  (para o login)

Escrevam o vosso nome para terem NOTA.

Entram depois com o código: 0536 8599

Respondam à escolha múltipla, sem perderem tempo...


Se já têm conta, é só entrarem...

https://quizizz.com/join?gc=05368599





Consílio dos Deuses- síntese

CONSÍLIO DOS DEUSES (C. I – EST. 19-41)

  • Discurso de Júpiter
    • Defende os portugueses, afirmando que estes são um povo de grande valor, como já fora demonstrado em triunfos anteriores face aos mouros, romanos e castelhanos.
    • Afirma que o destino- o Fado-  determinava que os seus feitos e valentia levariam ao esquecimento dos impérios anteriores.
    • Comprova a coragem dos portugueses em navegar em mares desconhecidos, em frágeis embarcações, enfrentando os perigos da natureza (ex.: ventos, tempestades). Apesar das condições adversas, conseguiram sempre ultrapassar as dificuldades.

Decisão: “Que sejam, determino, agasalhados / nesta costa Africana como amigos; / E, tendo guarnecida a lassa frota, / Tornarão a seguir sua longa rota” (C. I est. 29, vv. 5-8)

 

  • Discurso de Baco (personagem oponente):
    • Opõe-se aos portugueses e à decisão de Júpiter, argumentando que estes se iriam tornar superiores a ele próprio no Oriente.
    • Temia que esquecessem as suas façanhas no Oriente, no momento em que os fortes portugueses chegassem à Índia.

 

  • Discurso de Vénus (personagem adjuvante):
    • Assume a defesa dos portugueses porque se trata de gente parecida com o seu amado povo romano através das suas qualidades (coragem e valentia) e da língua (latim).
    • Ao ajudar os portugueses o seu nome seria também para sempre cantado no Oriente.

 

  • Discurso de Marte (personagem adjuvante):
    • Defende os portugueses, porque achava que eles o mereciam, mas também porque era um antigo apaixonado de Vénus.
    • Zangado, Marte ordena que se façam cumprir as ordens iniciais de Júpiter, e que Baco não se devia opor aos portugueses, porque estes eram descendentes de Luso, seu grande amigo.

https://portuguesnalinha.blogs.sapo.pt/os-lusiadas-analise-do-episodio-8596

terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

O Consílio dos Deuses- a Reunião dos Deuses

 I

Depois da Proposição, da Invocação e da Dedicatória, iniciamos a Narração com a armada de Vasco da Gama no oceano Índico, perto de Moçambique. ("Já no largo oceano navegavam")

Os deuses decidiram reunir, quando os portugueses já estavam a chegar à ilha de Moçambique (narração in media res). A viagem já vai a meio (regra da epopeia).

Consílio significa Reunião.

Aproveita e assiste calmamente, em casa, a estas aulas do EstudoEmCasa, depois de ter ouvido este episódio na sala de aula. Temos de fazer uma atividade de verificação de leitura do que foi feito até agora, no dia 15 de fevereiro - um quizzie:

https://www.rtp.pt/play/estudoemcasa/p7822/e525093/portugues-9-ano      Início do Consílio

 https://www.rtp.pt/play/estudoemcasa/p7822/e525991/portugues-9-ano       Conclusão do Consílio


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Proposição - estudem

 A Proposição situa-se no canto I, entre as estâncias  1 e 3, onde o Poeta enuncia o seu propósito ("Cantando, espalharei por toda a parte os feitos dos Portugueses"). Os portugueses são apresentados como um herói coletivo, ao invés de um herói individual, como nas epopeias antigas. Neste contexto "cantar" significa exaltar, celebrar, enaltecer. Assim o Poeta exalta três grandes grupos de portugueses: 

  • ”As armas e os barões assinalados”, devido a terem ousado navegar nos mares desconhecidos, enfrentaram vários perigos e guerras e construírem um novo império em terras remotas.
  • "[...] as memórias gloriosas/ Daqueles Reis” que expandiram o território português além-fronteiras e a fé cristã.
  • ”[...] aqueles que [...] / Se vão da morte libertando”, porque realizaram grandes e “valerosas” obras.

Em conclusão:

“As armas e os barões assinalados”,

ou seja, todos aqueles homens cheios de coragem que descobriram, “por mares nunca dantes navegados”, novas terras, indo mais longe do que aquilo que alguém podia esperar de seres não divinos, “Mais do que prometia a força humana”.

 

“Daqueles Reis”,

ou seja, os reis que contribuíram para que a fé cristã se espalhasse por terras que foram sendo descobertas, alargando assim o Império Português.

 

“E aqueles que por obras valerosas/ (...) se vão da lei da morte libertando”,

ou seja, todos os que são dignos de serem recordados pelos feitos heroicos cometidos em favor da pátria e que, por isso, nem mesmo a morte os pode votar ao esquecimento, “Se vão da lei da Morte libertando” pois foram imortalizados. É uma perífrase - recurso expressivo.

 

Para tal, compara os feitos dos portugueses aos de Ulisses, herói da Odisseia de Homero, e aos de Eneias, o troiano que, na Eneida de Virgílio, chegou ao Lácio e fundou Roma e pede para que os imperadores Alexandre Magno e Trajano se calem com as suas vitórias, porque ele (Poeta Camões) vai falar da coragem lusitano.

 

A Proposição funciona como uma apresentação geral da obra, é uma síntese daquilo que o poeta se propõe fazerPropor significa precisamente apresentar, expor, anunciar, mostrar.

O poeta mostra aquilo que pretende ao escrever a epopeia: “ Cantando espalharei por toda a parte”. O verbo cantar tem aqui o sinónimo de exaltar, enaltecer ou celebrar.


Estão presentes na Proposição os 4 Planos Narrativos: Plano Narrativo da Viagem, Plano Narrativo da História de Portugal, Plano Narrativo da Mitologia e Plano Narrativo das Reflexões do Poeta.

I

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Contextualização sobre "Os Lusíadas"


https://fr.slideshare.net/sebentadigital/contextualizao-dos-lusadas (copia o link e vê  no google)


Vê este pequeno vídeo:









E agora ouve:








quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Dia 1 de janeiro - Dia Mundial da Paz; Dia 27 de janeiro- Dia Internacional em memória das vítimas do Holocausto

 Pelos que sofrem, que passam fome e que vivem a guerra e a discriminação, todos os dias.  Este livro parte de uma situação real e leva-nos a pensar nos Direitos Humanos que nem todos têm. Cabe a todos os que vivem em sociedades livres e democráticas esta empatia, esta solidariedade, tantas vezes negada. Empatia sem armas e sem ódio. Através do diálogo e da interajuda.


A memória do mar foi inspirado na história da criança de 3 anos, refugiado sírio, Alan Kurdi, encontrado morto no litoral da Turquia, após o naufrágio do barco em que seguia, com a família.(2015).

A memória do Mar de Kahled Hosseini.