Adamastor é um gigante do espaço mitológico. Sidónio Apolinário (um poeta romano, sacerdote e santo) cita este gigante pela primeira vez como um dos filhos de Gaia, que se rebelaram contra Zeus e por isso foram fulminados, ficaram dispersos e reduzidos a promontórios, ilhas e fraguedos.
O episódio do Adamastor representa, assim, em figuração grandiosa e comovente, as forças da natureza, a sua oposição à audácia dos navegadores portugueses comandados por Vasco da Gama e a predição da história trágico-marítima que se lhe seguiria. Os Lusíadas ilustra a superação do povo português sobre o medo de navegar em mares desconhecidos, onde este medo é sintetizado pela figura do gigante. Por haver superado a tempestade e seguido com sucesso o caminho pelo Oceano Índico, Vasco da Gama renomeou o local que hoje é conhecido como Cabo da Boa Esperança. (Wikipédia)
Roque Gameiro, Partida de Vasco da Gama para a Índia,
Quadros da História de Portugal (1917) - participou nesta obra e ilustrou muitos acontecimentos da História de Portugal.
Ilustrou, juntamente com Manuel de Macedo (1839–1915), a Grande edição illustrada de Os Lusíadas, publicada em Lisboa, pela Empreza da História de Portugal, em 1900.
Escrita- Texto descritivo/Comentário
Observa o quadro e compara a imagem com o episódio que acabaste de ler. Escreve no teu caderno:
1.º parágrafo - Descreve primeiro a imagem: as personagens- se algumas se estacam- , as cores, o espaço, os objetos.
2.º parágrafo - Compara esta imagem com os segmentos descritivos do episódio que acabaste de ler.
Narratário- Rei de Melinde - a armada de Vasco da Gama encontra-se em Melinde.
Inês morreu no dia 7 de janeiro de 1355.A vítima foi decapitada em 7 de janeiro e o seu corpo foi originalmente sepultado numa igreja vizinha ao Paço de Santa Clara. D. Pedro foi coroado rei dois anos depois, em 1357.
O Drama de Inês de Castro, quadro de Colombano Bordalo Pinheiro, Museu Militar de Lisboa (1901-04)
Segundo a crônica de Rui Pina:
[…] Não havia outro melhor remédio, salvo que apertassem como o dito Infante que casasse […] & não tivesse no Reino Dona Inês de Castro, & quando isto por seu bem, & honra não quisesse fazer que el rey para segurança da vida de seu neto, & por sossego, & por conservação de seus reinos, & das cousas de sua coroa que por respeito da dita Dona Inês se poderiam alhear a mandasse matar (apud OLIVEIRA, 2010, p. 265).
A 7 de Janeiro de 1355, o rei, aproveitando a ausência de D. Pedro, foi com Pero Coelho, Álvaro Gonçalves, Diogo Lopes Pacheco e outros para executarem Inês de Castro em Santa Clara, conforme fora decidido em conselho. Segundo a lenda, as lágrimas derramadas no rio Mondego pela morte de Inês teriam criado a Fonte das Lágrimas da Quinta das Lágrimas, e algumas algas avermelhadas que ali crescem seriam o seu sangue derramado (..)
De seguida, o rei D. Pedro I perseguiu os assassinos de D. Inês, que tinham fugido para o Reino de Castela e mandou destruir a Vila do Jarmelo. Pero Coelho e Álvaro Gonçalves foram apanhados e executados em Santarém (Wikipédia)
Espaços da tragédia:
O Paço de Santa Clara em Coimbra (casa da Rainha Santa Isabel, avó do príncipe, mulher do avô, o rei D. Dinis)- A Quinta das Lágrimas e a Fonte dos Amores (Coimbra) representam a Morte de Inês de Castro
O Mosteiro de Alcobaça - onde estão os túmulos de Inês de Castro e de D. Pedro (Até à eternidade)
Outro Poema para lermos:
Inês morreu e nem se defendeu
Inês morreu e nem se defendeu da morte com as asas das andorinha pois diminuta era a morte que esperava aquela que de amor morria cada dia aquela ovelha mansa que até mesmo cansa olhar vestir de si o dia-a-dia aquele colo claro sob o qual se erguia o rosto envolto em loura cabeleira Pedro distante soube tudo num instante que tudo terminou e mais do que a Inês o frio ferro matou a ele. Nunca havia chorado é a primeira vez que chora agora quando a terra já encerra aquele monumento de beleza que pode Pedro achar em toda a natureza que pode Pedro esperar senão ouvir chorar as próprias pedras já que da beleza se comovam talvez uma vez que os humanos corações consentiram na morte da inocente Inês E Pedro pouco diz só diz talvez Satanás excedeu o seu poder em mim deixem-me só na morte só na vida a morte é sem nenhuma dúvida a melhor jogada que o sangue limpe agora as minhas mãos cheias de nada ó vida ó madrugada coisas do princípio vida começada logo terminada.