terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Natal é quando o Homem quiser- poema de Ary dos Santos

 Nesta altura do ano, lembremo-nos daqueles que não estão a viver o Natal com esperança, com alegria, em paz, sem fome, sem violência.  Falta amor e respeito. E solidariedade. Somos todos irmãos.

Um poema belíssimo. Cantado pela Viviane.


1. Explica o título do poema.

2. Neste poema, o sujeito poético, de forma muito clara, aproxima-se de um grupo de pessoas. Quem são?

3. Identifica o vocabulário que o sujeito poético escolheu para se identificar com essas pessoas. Como as trata, desde o início? Explica por que razão o faz.

Direitos Humanos- Saramago em Estocolmo

 Ouve com atenção este pequeno excerto do Discurso de José Saramago quando recebeu o prémio Nobel da Literatura, em Estocolmo, em 1998. No dia 10 de Dezembro, dia em que se comemora os Direitos Humanos. Refere primeiro o interesse de todos por este prémio que vai receber e fala dos 50 anos da Declaração Universal dos Direitos do Homem (documento de 1948).



terça-feira, 23 de novembro de 2021

Conto Lido - A aia de Eça de Queirós


 Depois de ouvires e de leres este conto, vê o que sabes sobre o mesmo neste quizzie.


https://quizizz.com/admin/quiz/5d8a723870dfe7001aeda080/a-aia-eca-de-queiroz

Subclasses dos verbos

 'Do ponto de vista sintático, os verbos compreendem três subclasses, segundo o Dicionário Terminológico (DT), que, atualmente em Portugal, se destina a apoiar o estudo da gramática nos ensinos básico e secundário:


– verbo principal; - Eu estudo.


– verbo copulativo; - Ele é simpático. (verbos ser, estar, ficar, continuar, permanecer, revelar-se, tornar-se, etc)  Estes verbos pedem o predicativo do sujeito.


– verbo auxiliar. - Eu tenho feito os tpcs. / Isso será feito por ela./ Eles vão fazer o tpc.


Os verbos principais subdividem-se, por sua vez, em:


intransitivo; - ele adormeceu (sem complementos).


transitivo direto; - pede complemento direto - o quê/quem? - ele comeu o bolo/ ele encontrou o primo.


transitivo indireto; - pede complemento indireto ou complemento oblíquo - ele pediu-lhe tempo/ Ele veio de comboio.


transitivo direto e indireto; - Ele pediu-lhe /o livro. ou Ele pediu o livro /ao amigo.


– transitivo-predicativo. -  Pede predicativo do CD - Ele nomeou o diretor /chefe de serviço.


Quanto aos tipos flexionais apresentados pelos verbos, temos:

– verbo regular; - cantar, trabalhar, comer


– verbo irregular; - ser, ir, ter, vir, fazer


– verbo defetivo. - haver, caber, miar, trovejar, etc (não se conjugam em todos os tempos ou pessoas).


Os verbos defetivos subdividem-se ainda em verbos impessoais (Há, Havia, Existia, Chovia, Nevava) e verbos unipessoais ( o gato miava, o cão ladrava, etc).


in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/subclasses-verbais/32829 [consultado em 23-11-2021]


Formação de palavras - processos regulares (revisão)

 

1. Identifica o processo de formação de palavras das seguintes palavras:

a) desfazer ____________________________
b) fotografia _____________________________
c) entardecer __________________________
d) soterrar ____________________________
e) o grito __________________________
f) desvalorizar _________________________
g) reconstruir __________________________
h) desfavoravelmente____________________

2. Numere as palavras da primeira coluna conforme os processos de formação numerados à direita. Em seguida, marque a alternativa que corresponde à sequência numérica encontrada
      (   ) guarda-livros  1) composição morfossintática
      (   ) desencontro   2) composição morfológica
      (   ) portão            3) derivação por parassíntese
      (   ) pontapé         4) derivação por sufixação
      (   ) os contras      5) derivação por conversão
      (   ) endoidecer     6) derivação por prefixação
      (   ) agridoce         7) derivação não afixal
      (   ) corte               8) derivação por sufixação e prefixação

3.Assinale a opção em que nem todas as palavras são de um mesmo radical (forma ou palavra base): 
      a) noite, anoitecer, noitada    
      b) luz, luzeiro, alumiar    
      c) credo, crente, crer
      d) festa, festeiro, festejar
      e) riqueza, ricaço, enriquecer 

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Cartoons sobre a pandemia

 Depois da leitura da crónica sobre a pandemia, vamos analisar alguns cartoons sobre a temática. Este trabalho oral servirá para escrevermos algo sobre a temática, uma apreciação crítica. Depois, podem ir ao blogue da Biblioteca da Escola e colocam no padlet das memórias da pandemia tudo o que  tiverem escrito no caderno, sobre esta temática. Podem selecionar frases, opiniões, poemas, o que entenderem. Entrem e vejam o link do padlet em : 

https://www.facebook.com/bib.escesjp.1

Projeto "Memória e Esperança".

Podem colocar essas frases durante os dias das reuniões intercalares. Essa tarefa também conta para a vossa avaliação.














Apreciação crítica- escolhe um cartoon e escreve 

Introdução-1º parágrafo - identificação do cartunista e do tema do cartoon.
Desenvolvimento: 2º parágrafo- Descrição da imagem, destacando alguns elementos essenciais/importantes da mesma;
3º parágrafo- comentário crítico/opinião fundamentada sobre este cartoon (atingiu o objetivo? como atingiu?);
Conclusão: - Uma síntese final da opinião sobre o cartoon. (Concluindo/Assim)


quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Revisões de gramática

 I. Identifica os tempos verbais:

1. Como fizeste para entrar na sala?  - pretérito perfeito

2. Se eles estivessem calados, corria tudo bem. -  Pret. Imperfeito do conjuntivo/pret. Imperfeito do indicativo

3. Eu tenho feito sempre os tpcs. - pret. perfeito composto do Indicativo

4. A minha irmã tinha lido o livro.- pret. mais que perfeito do indicativo

5. Um dia, compraremos aqule terreno. - futuro simples do indicativo

6. É certo que eles terão mentido! - futuro composto do indicativo

7. Ele espera que tu estejas a falar verdade. - presente do indicativo/presente do conjuntivo

8. Quando ele estiver a falar verdade! - futuro simples do conjuntivo

9. Se eles tivessem falado a verdade. - pret. mais que perfeito composto do conjuntivo

  II. Identifica todas as classes de palavras da frase.

Este rapaz estrangeiro chegou de França, no Alfa.- Det./nome/adjetivo/verbo/preposição/nome/preposição contraída (em+o) /nome

Caramba, estava  frio em Lisboa. Oxalá, o sol apareça depressa.  - Interjeição/verbo/nome/preposição/Nome

Oh, quero ouvir pela segunda vez. - Interjeição/verbo/verbo/preposição contraída (por+o)/ adjetivo/nome

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

REPORTAGEM

 

Reportagem

O que é reportagem:


Reportagem é um género textual jornalístico com características próprias e que tem por objetivo transmitir informações para os recetores.

A reportagem é marcada por uma estrutura textual maior e mais detalhada. O tema abordado é apresentado de forma abrangente, citando-se fontes, entrevistas e outras informações obtidas através de pesquisas.

Apesar de ser predominantemente informativa, a reportagem também pode apresentar um pouco do juízo de valor do repórter, relativamente à pesquisa feita. Uma vez concluída, a reportagem pode ser veiculada em diversos meios de comunicação como televisão, jornais impressos, rádio, internet, etc. 

Estrutura da reportagem

Em geral, a reportagem possui a seguinte estrutura:

Título ou manchete: é o nome do texto. Deve ser formulada de forma a chamar a atenção e despertar o interesse dos receptores. Consiste, geralmente, em frases de efeito concisas.

Subtítulo ou título secundário: complementa o título principal e apresenta mais informações, ainda que breves, sobre o que será encontrado no texto. Esse elemento é facultativo.

Lead: no jornalismo, O LEAD é o primeiro parágrafo do texto no qual são apresentadas as principais informações da matéria, fornecendo um panorama geral aos recetores. Devido ao caráter mais detalhado da reportagem, O LEAD não precisa responder todas as perguntas (O quê? Quem? Quando? Onde? Como? Porquê?) que deveriam ser respondidas noutros géneros jornalísticos, como a notícia, por exemplo.

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

O circo das borboletas- Português/ETP


 1. Esta curta-metragem explora que temáticas? Justifica a tua resposta.

2. Qual a personagem central/principal desta narrativa? Caracteriza-a física e psicologicamente.

3. Que espaços físicos surgem? Que importância têm no desenrolar da ação?

4. Relaciona a mensagem deste filme com a mensagem do conto Felicidade Clandestina, de Clarice Lispector.

5. Se tivesses que escolher um provérbio para a moralidade que esta narrativa encerra, qual seria? Justifica a tua resposta.

6. Explica agora o título do filme.

7. Desenha agora o que este filme te sugeriu, que emoções te transmitiu.

8. Pesquisa a biografia deste ator - Nick Vujicic. Escreve-a no teu caderno (nacionalidade, idade,infância e vida académica, profissão, vida familiar).

9. Vê estes vídeos para te inspirares sobre este ator/influencer. 








quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Desafios de Escrita - 77 palavras

 https://77palavras.blogspot.com/p/pnl.html


Desafio: O que te sugere a imagem? Quem lá foi? Imagina o que se passou. Escreve no teu caderno um pequeno texto narrativo e partilha-o com os colegas.(77 palavras)










quarta-feira, 16 de junho de 2021

O VELHO E O MAR

Ficha de trabalho 

Após uma leitura atenta do texto, responde ao questionário proposto:
1. Relaciona o título do livro com assunto abordado no texto.
2.Será o Velho pescador também um herói? Justifica a sua resposta.
3. Explica que relação existia entre Santiago, o Velho, e o rapaz, o Manolin?
4.Classifica o narrador, quanto à sua presença, justificando a sua resposta.
5.Tendo em conta o comportamento de Santiago, caracteriza-o psicologicamente, justificando a tua resposta.
6. Escolhe a resposta correta:
  6.1. A ação principal desta obra:
A) Centra-se no relacionamento entre um pescador idoso e um pescador jovem.
B) centra-se na pesca de um grande espadarte.
C) centra-se na vida de um velho pescador.

6.2. O espaço físico em que se desenrola a maior parte da ação é:
A) na imaginação do pescador.
B) na vila piscatória, servindo os pescadores e as relações entre eles para caracterizar esse espaço.
C) no mar.

UMA NOVELA de 1952, DO ESCRITOR NORTE-AMERICANO, ERNEST HEMINGWAY,  QUE VISITAVA MUITO CUBA E PESCAVA TAMBÉM.


Ele era um velho que pescava sozinho no seu barco, na Corrente do Golfo. Havia oitenta e quatro dias que não apanhava nenhum peixe. Nos primeiros quarenta, levara em sua companhia um rapaz para auxiliá-lo.

Depois disso, os pais do rapaz, convencidos de que o velho se tornara sala, isto é, um azarento da pior espécie, puseram o filho a trabalhar noutro barco, que trouxera três bons peixes em apenas uma semana. O rapaz ficava triste ao ver o velho regressar todos os dias com a embarcação vazia e ia sempre ajudá-lo a carregar os rolos de linha, ou o gancho e o arpão, ou ainda a vela que estava enrolada à volta do mastro. A vela fora remendada em vários pontos com velhos sacos de farinha e, assim enrolada, parecia a bandeira de uma derrota permanente.

O velho pescador era magro e seco, e tinha a parte posterior do pescoço vincada de profundas rugas. As manchas escuras que os raios do sol produzem sempre, nos mares tropicais, enchiam-lhe o rosto, estendendo-se ao longo dos braços, e suas mãos estavam cobertas de cicatrizes fundas, causadas pela fricção das linhas ásperas enganchadas em pesados e enormes peixes. Mas nenhuma destas cicatrizes era recente.

Tudo o que nele existia era velho, com exceção dos olhos que eram da cor do mar, alegres e indomáveis.

– Santiago – disse-lhe o rapaz quando desciam do banco de areia para onde o barco fora puxado -, eu gostaria de tornar a sair consigo. Tenho ganho algum dinheiro.

O velho ensinara o garoto a pescar e por isso ele o adorava.

– Não – respondeu-lhe o velho. – Você está num barco de sorte. Fique com eles.

– Mas lembre-se daquela vez em que passamos mais de oitenta dias sem apanhar coisa alguma e depois pescamos dos grandes, todos os dias, durante três semanas.

– Lembro-me muito bem – tornou o velho. – E sei que no período de má sorte  não me abandonaste nem duvidaste de mim.

– Foi o meu pai quem me fez mudar de barco. Ainda sou um rapaz e tenho de obedecer a ele.

– Eu sei – concordou o velho. – É natural.

– O meu pai não tem muita fé.

– Não – tornou a concordar o velho. – Mas nós temos, não é verdade?

– Sim – afirmou o rapaz. – Deixe-me oferecer-lhe uma cerveja na Esplanada, depois levamos estas coisas para casa. Aceita?

– Por que não? – respondeu o velho. – Entre pescadores…

Sentaram-se na Esplanada e alguns pescadores começaram a fazer troça do velho, mas ele não se zangou. Outros, os de mais idade, olharam para ele e sentiram-se tristes. Mas não o demonstraram e continuaram conversando, sem lhe dar importância, sobre as correntes e as profundidades a que tinham descido as suas linhas, sobre o bom tempo e as coisas que tinham visto ou feito durante o dia. Os pescadores que nesse dia haviam sido bem-sucedidos tinham chegado e limpado os espadartes, levando-os estendidos ao comprido sobre duas tábuas – dois homens sustentavam a ponta de cada tábua – para o armazém de peixes, onde ficavam à espera de que o transporte frigorífico os levasse para o mercado em Havana.

Aqueles que tinham apanhado tubarões carregavam-nos para a fábrica do outro lado da baía, onde eram içados e limpos, os fígados extraídos, as barbatanas cortadas, as peles raspadas e a carne cortada em tiras para salgar.

Quando o vento soprava do nascente, a baía era invadida pelo cheiro que vinha da fábrica; hoje, porém, mal se notava o cheiro, pois o vento soprara para o norte e depois amainara rapidamente. Por esse motivo, a Esplanada estava muito agradável e batida de sol.

– Santiago – começou o rapaz.

– Que é? – perguntou o velho. Tinha o copo na mão e pensava nas suas aventuras de muitos anos atrás.

– Posso sair com o barco para apanhar sardinhas para ti amanhã?

– Não, vá jogar basebol. Eu ainda sei remar e o Rogério pode atirar as redes.

– Mas eu gostaria de ir. Já que não posso ir pescar contigo, queria ajudar de algum jeito.

– Pagaste-me uma cerveja – replicou o velho. – Agora já és um homem.

– Que idade eu tinha quando me levaste no barco pela primeira vez?

(...)

 https://historiasdeamoremorte.wordpress.com/2016/01/05/o-velho-e-o-mar-excerto-ernest-hemingway/

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Felicidade Clandestina de Clarice Lispector

 

Os contos reunidos na antologia Felicidade Clandestina (25 contos) são passados entre o Recife e o Rio de Janeiro, entre os anos de 1950 e 1960. São muitas vezes textos autobiográficos. Decorrem das suas experiências. Ouve primeiro o texto neste audiobook:


Português - 9.º ano , aula 51 - 13 Mai 2021 - Estudo Em Casa - RTP (vida e obra da escritora, início da leitura e análise)

Português - 9.º ano , aula 52 - 17 Mai 2021 - Estudo Em Casa - RTP (conclusão da análise da obra)


Clica ahttps://www.youtube.com/watch?v=h-J5q3WfZDE&ab_channel=VRATAT%C3%81IArteeCulturaqui- BIOGRAFIA

Lispector felicidade ficha_trabalho_hp (slideshare.net)

A menina do conto só precisava ler aquele livro para se sentir feliz...E tu? Achas que tens tudo para seres feliz?  O que te falta? O que precisas tu fazer para isso?  Responde a esta questão na ficha de trabalho.

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Orações subordinadas substantivas

 Temos duas:


* Oração subordinada substantiva completiva (tem verbo antes das conjunções que, para, se...)

Ele disse / que vinha cedo.  ( ele disse o quê?)

Ela perguntou/ se vinhas com ela.

* Oração subordinada substantiva relativa (sem antecedente/ com pronome relativo como quem, com o advérbio relativo  onde, por exemplo)

Quem anda à chuva /molha-se.

Quem tem boca,/vai a Roma.

Onde ela estiver,/ estarei eu.









Orações subordinadas adjetivas relativas - 2

 São duas:

* Oração subordinada adjetiva relativa explicativa (com vírgulas)

* Oração subordinada adjetiva relativa restritiva (sem vírgulas)



Orações Subordinadas Adverbiais

 As orações subordinadas adverbiais são sete (7):

. causais

.temporais

. condicionais

.finais

. comparativas

. consecutivas

.concessivas

***************************************************************

Vê este vídeo:



Orações Coordenadas

 Vê este vídeo e depois faz a ficha de trabalho: 




terça-feira, 11 de maio de 2021

A Crónica - texto jornalístico

 Características da Crónica

É um texto de caráter reflexivo e interpretativo que parte de uma situação do quotidiano vivida/ouvida pelo cronista. Por vezes, apresenta sentido crítico, humorístico e até intimista.

É um texto subjetivo que apresenta a perspetiva do seu autor. Este texto é sempre assinado. É um texto breve que surge numa publicação jornalística, ou num meio de comunicação (os media)- revista, jornal, rádio, etc...

Os tipos de crónica podem ser: humorístico, político, literário, desportivo, económico, social, ...

A crónica surge num espaço próprio (rubrica), tem título e deve apresentar uma estrutura própria: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. Na crónica, a linguagem pode ser mais cuidada, literária até, com o recurso a certos recursos expressivos.

O cronista escreve na 1ª pessoa, as funções da linguagem que predominam são a apelativa e a emotiva.






As Reflexões finais do Poeta - canto X

 Agora que chegámos ao fim, resta-nos ler APENAS UMA Reflexão do Poeta Camões. A ÚLTIMA.

Camões diz à Musa da poesia épica - a deusa Calíope - que não vai continuar a escrever este poema.

Faz o seu autorretrato como Homem/vassalo humilde, mas com SABER e EXPERIÊNCIA de vida, que lhe oferece este belo Poema que engrandece a Pátria.

Elogia o Rei  D. Sebastião que tem, segundo ele, condições para vir a ser um grande rei e pode até ter tanto poder e fama como Alexandre Magno ( se for para Marrocos, para lutar contra os infiéis como pretende).



terça-feira, 20 de abril de 2021

A Tempestade - episódio naturalista de "Os Lusíadas"

 

Narrador- Camões   Planos Narrativos: da Viagem e do Maravilhoso (dos Deuses)

Tinham acabado de sair de Melinde em direção a Calecute, na Índia. Levavam um piloto melindano. Baco consegue que os deuses marinhos façam um Consílio dos Deuses do Mar e convence-os, chorando, a criar esta grande tempestade, com a ajuda do Deus Neptuno que convoca Éolo, deus dos ventos, a soltar todos os ventos.

Até que Vénus tem de intervir, pedindo ajuda às mais belas  ninfas do mar para estas acalmarem os ventos furiosos. 

É o último dos grandes perigos que Vasco da Gama teve que ultrapassar antes de cumprir a sua missão, a chegada à India. Camões terá aproveitado a sua experiência de viajante, para descrever de forma tão realista a natureza em fúria (relâmpagos, raios trovões, ventos, ondas alterosas) e, sobretudo, a aflição, os gritos, o temor e o desacordo dos marinheiros, incapazes de controlar a situação, devido à violência dos ventos.

Sensações visuais, auditivas, táteis, etc- presentes na descrição da tempestade.



resumo-tempestade.pdf (wordpress.com)


Vê este slideshare: 

https://pt.slideshare.net/vandabarreto/a-tempestade-21599043


quinta-feira, 15 de abril de 2021

Os Modificadores - função sintática

 Existem dois três de modificadores: o modificador do grupo verbal, que faz parte do predicado,  o modificador da frase e o modificador do nome

Para distinguir o modificador do grupo verbal do modificador de frase podemos aplicar dois testes sintáticos: o teste da negação e/ou o teste da interrogação:


     O modificador do grupo verbal pode ser negado e interrogado:


                  a) «É amanhã que a Ana vai a Lisboa?»


                  b) «A Ana vai a Lisboa não amanhã, mas na sexta-feira.»


     O modificador de frase não pode ser interrogado nem negado:


                  a) «Talvez vá a Lisboa.»


                      *Não talvez vá a tua casa.


                   b) «Decididamente, todos concordaram comigo.»


                       «*É decididamente que todos concordaram comigo?»'

Existem, ainda, os modificadores do nome, os quais podem ser restritivos ou apositivos.


               1.  Modificador restritivo do nome


Este modificador surge normalmente à direita do nome, restringindo a entidade a que se refere:


                 a) «Comprei um casaco verde.»


                 b) «Empresta-me o livro de matemática.»


                 c) «O rapaz que está a cantar é meu irmão.»


O modificador restritivo do nome pode ser constituído por um grupo adjetival como em a), por um grupo preposicional como em b) ou por uma oração subordinada adjetiva relativa restritiva como em c).


                2.   Modificador apositivo do nome


 Este tipo de modificador surge à direita do nome, sempre isolado por vírgulas, mas não restringe a entidade a que se refere:


               a) «Camões, grande autor português, escreveu uma vasta obra poética.»


               b) «O Diabo, irónico e perverso, aponta os defeitos às almas condenadas.»


               c) «A opinião do comentador, de importância duvidosa, foi amplamente discutida.»'


in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/os-diferentes-modificadores/34542 [consultado em 15-04-2021]







sexta-feira, 9 de abril de 2021

Adamastor e os perigos do Mar

 Depois de ouvires este episódio mitológico/simbólico inserido na narrativa épica, analisa as suas partes essenciais e vê este vídeo que o resume. 

Planos narrativos: da viagem, da mitologia e da História de Portugal...

Narrador: Vasco da Gama

Narratário: Rei de Melinde


Revê aqui o resumo de cada uma das estrofes - até ao final:

https://www.slideshare.net/MariaJooLima1/os-lusadas-adamastor-resumo-por-estrofe-e-anlise-global1


Esta análise é muito boa:Os Lusíadas: análise do episódio "O Gigante Adamastor" - Português na Linha (sapo.pt)





O Herói - características/texto de opinião para avaliação


      Nas Reflexões do Poeta, fala-se da fama, do que é necessário para se ser famoso e do longo caminho que o Homem tem de percorrer até lá - os nossos marinheiros ficaram famosos, porque chegaram à Índia.
  • Vivemos num século em que os heróis são muitos e ocupam os meios de comunicação social, são  diferentes e estão espalhados por diversas áreas: desporto, ciência, voluntariado, artes, literatura, ... Têm algo em comum? Sim. Vê esse vídeo primeiro.
  • E tu?  Quem são os teus heróis?  Que características apresentam?  É importante termos estes modelos de comportamento? Porquê? 
  • Num texto de opinião, bem fundamentado, identifica os teus heróis  e tenta responder a estas questões. O teu texto deve ter uma introdução (explicas o conceito de herói, depois de fazeres uma pequena pesquisa), um desenvolvimento com dois parágrafos (pelo menos, pois tentas responder às questões) e uma conclusão.




quinta-feira, 8 de abril de 2021

Texto Expositivo sobre "As Despedidas de Belém"- mais um exemplo

 Texto expositivo-informativo - Despedidas em Belém

«E já no porto da ínclita Ulisseia,
            Cum alvoroço nobre e cum desejo
            (Onde o licor mistura e branca areia
            Co salgado Neptuno o doce Tejo)
            As naus prestes estão; e não refreia
            Temor nenhum o juvenil despejo,
            Porque a gente marítima e a de Marte
            Estão pera seguir-me a toda a parte,

1. Escreve um texto expositivo, com um mínimo de 100 e um máximo de 140 palavras, no qual explicites o conteúdo desta estância.
O teu texto deve incluir uma parte introdutória, uma parte de desenvolvimento e uma parte de conclusão. Organiza a tua informação da forma que considerares mais pertinente, tratando os tópicos a seguir apresentados.
  • Indicação do episódio e do Plano a que pertence a estrofe;
  • Referência à personagem que profere este discurso;
  • Explicitação dos sentimentos existentes;
  • Referência às personagens envolvidas na ação;
  • Expressividade dos versos parentéticos.  

Textualização
A estrofe 84 do canto IV d’Os Lusíadas pertence ao episódio das Despedidas em Belém, inserindo-se, assim, no Plano da Viagem.
Vasco da Gama é o narrador deste episódio, relatando o ambiente vivido. Assim, segundo ele, navegadores e guerreiros viviam uma grande ansiedade e entusiasmo para esta viagem, sendo que estes sentimentos conseguiam superar o medo.
As naus prestes estão” na praia de Belém, localização perceptível através dos versos parentéticos, em que se descreve o foz, na medida em que  a água doce do rio se mistura com a água do mar.                                                                                                                                                                                                                                                                          
   Em suma, esta estância marca o início da viagem do caminho marítimo para a Índia.  107 palavras