quinta-feira, 31 de março de 2022

Discurso Indireto- correção do exercício 4 da ficha

 

Outras frases para colocares no discurso indireto:

a) _ Amanhã, farei este trabalho de casa.- disse a Susana. / A Susana disse que, no dia seguinte, faria aquele trabalho de casa.

b) _ Aqui, não houve nenhum tremor de terra! - explicou o António. / O António explicou que ali não tinha havido nenhum tremor de terra.

c) _ A minha tia afinal não sai hoje de casa... - informou a Maria./ A Maria informou que a sua tia afinal não saía, naquele dia, de casa.


Coloca no discurso direto, agora:

Ela disse para o Manuel fazer os TPCs, rapidamente. Então, ele respondeu que já os tinha feito, porque não tinha tido aulas, durante a tarde. 


Estrofes 19 e 20- início da Narração

 Abre esta aula e faz revisão do que ouviste:

https://www.rtp.pt/play/estudoemcasa/p7822/e523670/portugues-9-ano


Assim:

Canto I Início da narração (estâncias 19/20) - Plano Narrativo da Viagem e Plano da Mitologia 

Este canto I marca a 1.ª etapa de um relato que se estenderá ao longo de toda a obra e que constitui a linha central do poema: as aventuras e desventuras da frota lusitana, na viagem que conduzirá à descoberta do caminho marítimo para a Índia. • Tal como é tradição dos poemas épicos clássicos, Camões inicia os factos “in media res”, o que significa que a ação já está avançada quando Camões inicia a narração dos acontecimentos. • Para configurar esta situação, o poeta recorre a um recurso expressivo denominado analepse, que consiste em o narrador, no presente, contar acontecimentos do passado. • De facto, quando Camões começa a narração, já a armada de Vasco da Gama vai longe: no Oceano Índico, mais precisamente no Canal de Moçambique, na costa ocidental africana. 

consílio dos Deuses – (consílio: assembleia, reunião, conselho). • O Consílio dos Deuses decorre paralelamente à Viagem da Armada, cuja narração se inicia na estância 19, “in media res”, ou seja, numa fase adiantada da ação, quando os Portugueses navegam no Oceano Índico. • Júpiter convoca todos os deuses para o Olimpo (morada dos deuses) para escutar as suas opiniões e decidir se os Portugueses terão ou não a sua ajuda. Envia Mercúrio, o deus mensageiro - "o neto gentil do velho Atlante".• O episódio do consílio dos Deuses inicia-se com a descrição da chegada dos deuses, vindos das diferentes partes do Céu, e da sua disposição hierárquica no Olimpo. 

terça-feira, 22 de março de 2022

Eneias- o herói de A Eneida, a epopeia romana




 

As antigas epopeias gregas




 

A Proposição - os planos narrativos aí presentes/síntese

 1. Copia da Proposição os versos correspondentes aos Planos Narrativos que vão surgir na Narração.

Plano da Viagem : "As armas e os barões assinalados/Que da ocidental praia lusitana/Por mares nunca dantes navegados"

Plano da Mitologia: " A quem Neptuno e Marte obedeceram"

Plano da História de Portugal: " E as memórias gloriosas daqueles reis/E aqueles (...) que se vão da lei da morte libertando"

Plano das Reflexões do Poeta: " Cantando espalharei por toda a parte/ (...) Que eu canto o peito ilustre lusitano"


A Proposição situa-se no canto I, entre as estâncias  1 e 3, onde o Poeta enuncia o seu propósito ("Cantando, espalharei por toda a parte os feitos dos Portugueses"). Os portugueses são apresentados como um herói coletivo, ao invés de um herói individual, como nas epopeias antigas. Neste contexto "cantar" signigfica exaltar, celebrar, enaltecer. Assim o Poeta exalta três grandes grupos de portugueses: 

  • ”As armas e os barões assinalados”, devido a terem ousado navegar nos mares deconhecidos, enfrentaram vários perigos e guerras e construírem um novo império em terras remotas.
  • "[...] as memórias gloriosas/ Daqueles Reis” que expandiram o território português além-fronteiras e a fé cristã.
  • ”[...] aqueles que [...] / Se vão da morte libertando”, porque realizaram grandes e “valerosas” obras.

Em conclusão:

“As armas e os barões assinalados”,

ou seja, todos aqueles homens cheios de coragem que descobriram, “por mares nunca dantes navegados”, novas terras, indo mais longe do que aquilo que alguém podia esperar de seres não divinos, “Mais do que prometia a força humana”.

 

“Daqueles Reis”,

ou seja, os reis que contribuíram para que a fé cristã se espalhasse por terras que foram sendo descobertas, alargando assim o Império Português.

 

“E aqueles que por obras valerosas/ (...) se vão da morte libertando”,

ou seja, todos os que são dignos de serem recordados pelos feitos heroicos cometidos em favor da pátria e que, por isso, nem mesmo a morte os pode votar ao esquecimento, “Se vão da lei da Morte libertando” pois foram imortalizados.

 

Para tal, compara os feitos dos portugueses aos de Ulisses, herói grego da Odisseia de Homero, e aos de Eneias, o troiano que, na Eneida de Virgílio, chegou ao Lácio e fundou Roma. Também compara as vitórias dos portugueses às vitórias de Alexandre Magno da Macedónia e de Trajano (imperador romano).

 

proposição funciona como uma apresentação geral da obra, é uma introdução sobre aquilo que o poeta se propõe fazerPropor significa precisamente apresentar, expor, anunciar, mostrar.

O poeta mostra aquilo que pretende ao escrever a epopeia: “ Cantando espalharei por toda a parte”. O verbo cantar tem aqui o sinónimo de exaltar, enaltecer ou celebrar.





lano da Viagem “Cantando espalharei por toda a parte”
b) Plano da História “A quem Neptuno e Marte sempre obedeceram”
c) Plano dos Deuses “Daqueles Reis que foram dilatando”
d) Plano do Poeta “Por mares nunca dantes navegados
a) Plano da Viagem “Cantando espalharei por toda a parte”
b) Plano da História “A quem Neptuno e Marte sempre obedeceram”
c) Plano dos Deuses “Daqueles Reis que foram dilatando”
d) Plano do Poeta “Por mares nunca dantes navegados
início. Associa o plano ao verso correspondente.
a) Plano da Viagem “Cantando espalharei por toda a parte”
b) Plano da História “A quem Neptuno e Marte sempre obedeceram”
c) Plano dos Deuses “Daqueles Reis que foram dilatando”
d) Plano do Poeta “Por mares nunca dantes navegados”
início. Associa o plano ao verso correspondente.
a) Plano da Viagem “Cantando espalharei por toda a parte”
b) Plano da História “A quem Neptuno e Marte sempre obedeceram”
c) Plano dos Deuses “Daqueles Reis que foram dilatando”
d) Plano do Poeta “Por mares nunca dantes navegados”

Expressão Escrita - texto dramático para avaliação

 Escreve um texto dramático, depois de teres ouvido a biografia do poeta Luís Vaz de Camões. Também podes consultar a sua biografia em: https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$luis-de-camoes

Imagina que o poeta, depois da sua morte - 10 de junho de 1580, devido à peste -, se encontra no cais que o leva ao Inferno ou ao Paraíso. Redige uma cena em que o poeta se confronte, depois da sua morte, com o julgamento final efetuado pelo Diabo e pelo Anjo, do qual constem:

- vícios/pecados ou méritos/boas ações, que constituirão os argumentos do Diabo ou do Anjo;

- justificações e/ou arrependimentos, isto é, os argumentos de defesa do Poeta;

- sentença/destino final.

Não te esqueças da indicação cénica inicial (a didascália), na qual o Poeta tem de trazer o seu símbolo cénico (ou os seus símbolos cénicos). Para além disso, deves tentar utilizar os cómicos de situação, de caráter (ou personagem) e o cómico de linguagem.

O teu texto deve ter o mínimo de 60 e o máximo de 240 palavras.

Fazer um quiz sobre o Auto- trabalho de recuperação.


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2.Código de entrada neste quiz:
4986 5237

quarta-feira, 16 de março de 2022

Estrutura interna e externa

 https://estudoemcasa.dge.mec.pt/2019-2020/aula/portugues/9o/1

Género épico - Os Lusíadas - A estrutura externa e interna

A estrutura externa

O poema está escrito em versos decassílabos, com predomínio do decassílabo heróico. É considerado o método mais adequado da poesia épica, pelo seu ritmo grave e vigoroso.
Surgem também alguns raros exemplos de decassílabo sáfico.
As estrofes são de oito versos (oitavas) e apresentam o seguinte esquema rimático- "abababcc"(rima cruzada e rima emparelhada)
As estrofes estão distribuídas por 10 cantos. O número de estrofes  por canto varia de 87, no canto VII, a 156 no canto X.



A estrutura interna

Os Lusíadas constroem-se pela sucessão de quatro partes:
Proposição - parte introdutória, na qual o poeta anuncia o que vai cantar;
Invocação - pedido de ajuda as divindades inspiradoras: às Tágides, ninfas do rio Tejo.
Dedicatória - oferecimento do poema a uma personalidade importante: rei D. Sebastião.
Narração - parte que constitui o corpo da epopeia; a narrativa das ações levadas a cabo pelo protagonista: viagem de Vasco da Gama à Índia (acontecimento central desta epopeia); intervenção da mitologia pagã e cristã; História de Portugal (episódios) e momentos de reflexão do poeta sobre os acontecimentos narrados. Os Planos narrativos são assim quatro: Plano da Viagem; Plano da História; Plano da Mitologia e Plano das Reflexões do Poeta.

domingo, 6 de março de 2022

Camões e Os Lusíadas - podes ver alguns vídeos





 


Hiperónimo e Hipónimo /Holónimo e Merónimo

 


A peça Auto da Barca do Inferno é o holónimo dos seguintes merónimos: personagens alegóricas, personagens-tipo, espaço, tempo, cenas, ato.

Personagens-tipo: holónimo  - os merónimos são:____________________________________________

Outros exemplos: Barca (holónimo)  - os merónimos são:______________________________________

Livro:_______________________________________________________________________________


O hiperónimo detém as características genéricas de uma determinada classe (por exemplo, peixe); o hipónimo é um elemento específico que comunga dessas características genéricas, sem deixar de possuir os seus próprios traços diferenciadores (por exemplo: sardinha, carapau, bacalhau...).

Legumes:

Bolos:


Paz e Guerra : família de palavras, campo semântico e campo lexical

 

Família de palavras de guerra: 


Família de palavras de paz:


Campo lexical de guerra:


Campo semântico de guerra:


Campo semântico de paz:


quarta-feira, 2 de março de 2022

DIA INTERNACIONAL DA MULHER- 8 DE MARÇO


 

2- POEMA DE JOSÉ LUÍS PEIXOTO: " A mulher mais linda do mundo".


3-   Olha que coisa mais linda
      Mais cheia de graça

É ela menina
Que vem e que passa
Num doce balanço
A caminho do mar

Moça do corpo dourado
Do sol de lpanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar

Ah, por que estou tão sozinho?
Ah, por que tudo é tão triste?
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha

Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo sorrindo se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor

Tom Jobimhttps://www.youtube.com/watch?v=WuenyQ4NCQE&ab_channel=AntonioCarlosJobim-Topichttps://www.youtube.com/watch?v=NldPFVKYmiw&ab_channel=FrankSinatra4. E quando as mulheres são maltratadas? Em Portugal, sucedem-se os casos de violência doméstica e de violência no namoro.