sexta-feira, 29 de maio de 2020

Tarefa 11-Orações subordinadas adjetivas relativas



Tarefa 11- Feita com a professora na aula síncrona do dia 3 de junho (ficha).

As orações subordinadas adjetivas relativas   são duas:

1- Restritivas - Ele trouxe a garota inglesa que vai trabalhar no próximo filme. (sem vírgula)
                    - O novo filme que ele está a escrever é muito bom.(sem vírgula) - só o filme que ele                        está a escrever agora é que é bom,não é outro.


Os meus primos que moram em Lisboa são os dois advogados. (Só os que moram em Lisboa é que são advogados)



2- Explicativas - As mulheres, que sofrem violência doméstica, devem ser amparadas pela justiça. (estou a explicar)  Tem vírgula
( Todas as mulheres que sofrem de violência doméstica devem ser amparadas...)

A casa, onde ela mora,  é toda branca. (A casa que é toda branca é onde ela mora- explicação).


* Pronomes relativos : que, o qual, os quais, a qual, as quais 
*Determinantes relativos:  cujo, cuja, cujos, cujas,
* Quantificadores relativos:quanto, quantos, quanta, quantas 
* Advérbio relativo - onde



Tarefa 10- Guião do Trabalho de Grupo

Atenção ao  guião:


GUIÃO DO TRABALHO DE GRUPO – AUTO DA BARCA DO INFERNO


TEMPO DE REALIZAÇÃO: 2 AULAS (início dia 1 de junho- terminus 12 de junho)

PRODUTO: POWERPOINT- 6 diapositivos, no mínimo

APRESENTAÇÃO ORAL: dia 12 de junho (9º C e D) em sessão síncrona

TODOS OS ELEMENTOS DO GRUPO TÊM DE FALAR: 3 elementos por grupo.

QUESTÕES A RESPONDER:

1.       1. Identificação da personagem-tipo. Seleciona expressões que a caracterizam.  Que grupo social e/ou profissional representa?
2.      2. Que símbolos cénicos traz consigo? O que simbolizam esses símbolos cénicos?
3.      3. Argumentos de acusação: quem a acusa e o que refere?
4.      4. Que argumentos de defesa apresenta para a barca que deseja? Que barca pretende?
5.      5. Traça o percurso cénico da personagem.
6.      6. Qual o desenlace?
7.      7. Dá exemplos dos diferentes tipos de cómico presentes na cena.
8.      8. O que pretende Gil Vicente criticar com esta personagem?

A PROFESSORA FARÁ A APRESENTAÇÃO EM SESSÃO SÍNCRONA, DIA 3 DE JUNHO, DE OUTRA PERSONAGEM, E OS ALUNOS DEVEM TRAZER OS GRUPOS FORMADOS.

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Tarefa 10- Trabalho de Grupo

                                                 

Têm 3 diabinhos de vermelho, no texto original são 2 : o Diabo e o Companheiro.  Vejam!!!

Personagens a trabalhar em grupos de 3. Escolham os vossos parceiros. Apresentam o powerpoint e o trabalho no dia 12 de junho. No dia 3 de junho divido as personagens, na sessão síncrona.Estejam todos na sessão síncrona. Enviem o powerpoint no dia 11/6 para a professora.

- Sapateiro,
- Onzeneiro (empresta dinheiro com uma taxa de 11%)
- Frade
- Judeu
- Alcoviteira (arranja moças para todos, Clero e nobreza, etc)
- Parvo
- Os 4 Cavaleiros

domingo, 17 de maio de 2020

O teatro de Gil Vicente- o pai do teatro português- Tarefa 9







No texto dramático (peça de teatro), temos os atos e cenas, na estrutura externa, e na estrutura interna, no início temos a exposição da situação, depois o conflito e, por fim, o desenlace. O texto principal surge através das falas: diálogo, monólogo e áparte. O texto secundário surge através das  didascálias ou indicações cénicas.

O teatro de Gil Vicente é satírico, pretende criticar a sociedade da altura que vive o sonho dos Descobrimentos. Através do processo de cómico associado às personagens, Gil Vicente pretende moralizar a corte portuguesa, temos assim o cómico de situação, de caráter e de linguagem. Utiliza também a Ironia (recurso expressivo) para divertir e criticar. O Auto da Barca do Inferno é um Auto de Moralidade. O seu lema é : Ridendo castigate mores ( a rir se castigam os costumes, em latim).

Tarefa 9:   a) Lê atentamente o powerpoint que está na tarefa 9.

b) Lê e ouve as duas primeiras cenas desta apresentação (até ao final da cena do Fidalgo)e preenche o quadro, com a professora. Entrega as respostas  das perguntas 1., 2., 4., 9.2.  - p. 95.



A Peça está  toda aqui (com algumas adaptações):

https://www.youtube.com/watch?v=tQ_WfKh4taY










Quadro Síntese de Auto da Barca do Inferno


Personagem
Tipo/ Representatividade
Símbolos Cénicos
Argumentos de Acusação
Argumentos de Defesa
Desenlace
Fidalgo

























A temática do Inferno na arte, em geral (para ler e ver)

                                                                     INFERNO


O final da Idade Média/início do Renascimento europeu trouxe estas temáticas do pecado e do castigo (presentes na religião) para a Arte, para que a mensagem chegasse às pessoas. Na pintura; na literatura, por exemplo - o Homem  preocupa-se com o Juízo Final, quando morrer. O que lhe acontecerá depois de morrer? Na Europa,  liam-se obras como A Arte de Morrer.

                      Hieronymus Bosch, o pintor holandês do séc. XV, pintou  A Vision of Hell


Dante Alighieri, escritor italiano, no início do séc. XV, escreveu a Divina Comédia, para mostrar os pecados do Homem e o caminho da fé, sendo que a personagem principal- o próprio Dante- começa por descer ao Inferno, passa pelo Purgatório e depois chega ao Paraíso, para ir buscar a sua Beatriz. A vida é essa "comédia", pois Deus está a ver-nos e, se não soubermos escolher bem o nosso caminho, sofreremos as consequências depois de morrermos. O Purgatório é o local onde as almas ainda ficam à esperam de subir para o Paraíso (desde a Idade Média, surge esta ideia de Purgatório), pois ainda não estão prontas, precisam de purgar os seus pecados. Vejam as imagens do Inferno, desta animação, baseado no livro de Dante- trailer:





No teatro: em Portugal, Gil Vicente escreveu no início do séc. XVI, a peça, Auto da Barca do Inferno.

Na BD conhecida, para além do Brasinha (o Diabinho - The Little Devil- dos anos 50, do séc. XX, vindo dos EUA; do Anjinho da Turma da Mónica, do Brasil, temos este belo episódio sobre o castigo - o Inferno de Tom. Vejam os dois exemplos: parte 1 parte 2.  também há referência ao Paraíso e ao Purgatório.








                                             


Tarefa 8 - O preço da fama e da glória - apresentação oral

Depois de teres ouvido a professora  falar sobre as queixas de Camões, no canto X (Plano das Reflexões do Poeta), sobre o seu cansaço e sobre o facto de considerar que merecia outra atenção por parte do rei e dos seus contemporâneos, assim acaba a epopeia. Camões receia que o seu poema não seja lido nem entendido e que não compreendam o valor do esforço, do sacrifício, do sofrimento,  para se atingir a glória e a fama. E, afinal, só assim, com sofrimento, é que o Homem, esse "bicho da terra tão pequeno"(palavras de Camões), poderá atingir a glória e a fama, como vimos.




 Vê o vídeo do astrónomo, Carl Sagan, e dá a tua opinião sobre o valor da fama. Deve o Homem tentar atingi-la a qualquer preço? Ou deve o Homem preocupar-se com o seu papel no planeta Terra, esse "pálido ponto azul" visto do espaço, conciliando a fama pessoal com um lado social e cívico?  

Apresenta um argumento a favor da necessidade da fama, de se ser conhecido (com um exemplo concreto de alguém ou de uma instituição que se superou) e um contra-argumento (sobre como a fama ou a riqueza é atingida a qualquer preço, sem se pensar nos outros, o lado negativo dessa ambição desenfreada). O que é, de facto, importante? Valerá a pena tanta ambição?
Podes escolher uma imagem para cada argumento, antes de apresentares a tua opinião. Grava-a e envia.

Exemplo: Plano de apresentação oral

Introdução: Vou falar de...  
Argumento - Herói com fama que é modelo de comportamento - biografia/razões da escolha
Contra-argumento - Anti-Herói que tudo fez para ser conhecido (e ficou, pelas piores razões)- biografia/razões da escolha
Conclusão: No Universo , somos insignificantes, mas queremos ter fama. A forma de a atingir pode ser diferente,...



“Enquanto protagonista da história narrada ou encenada, o anti-herói reveste-se de qualidades opostas ao cânone axiológico positivo: a beleza, a força física e espiritual, a destreza, dinamismo e capacidade de intervenção, a liderança social, as virtudes morais”1, ou seja, o anti-herói nem sempre é belo, nem sempre apresenta força física e espiritual, a destreza, o dinamismo e a capacidade de intervenção, as virtudes morais. (…) Há uma certa ambiguidade nesta classificação, porque qualquer herói tem características anti-heróicas, pois a perfeição humana não está associada à condição humana.
“Na segunda aceção, anti-herói é sinónimo de antagonista, ou personagem que se opõe ao protagonista da história narrada ou encenada (…) No teatro vicentino, são os poderosos que assumem um comportamento anti-heróico, sendo, por isso, punidos no Auto da Barca do Inferno e merecendo igual destino no Auto da Barca da Glória.1,”, ou seja, o herói simboliza o Bem e o anti-herói, o mal que merece o castigo.




Tarefa 7: Agora as orações subordinadas substantivas completivas e relativas

As Orações Subordinadas Substantivas podem ser completivas (se vêm depois de um verbo e respondem à pergunta: "o quê?")  ou Relativas (sem nenhum nome ou grupo nominal que anteceda o pronome relativo quem, por exemplo, ou onde, o qual, a quem, etc).

A)  Eu disse /  que ia contigo. ( Eu disse- oração subordinante/ que ia contigo - oração subordinada substantiva completiva)

B) Quem anda à chuva,/ molha-se. ( Quem anda- oração subordinada substantiva relativa/ molha-se - oração subordinante)- Quem é pronome relativo


A) 
1) Classifique as  orações subordinadas substantivas em destaque:


a)  Questionei se acreditava naquilo.
b) Perguntei-lhe se ia comigo.
c). Digo-te  que aprenderás ainda mais.
d) Peço-te para leres bem o texto.
e) Acontece que o meu coração parou naquela hora.

f) Quem não tem cão, caça com gato.
g) Escondi a prenda onde disseste.
h) Responde a quem te pergunta.
i) O professor conversou com quem tinha dúvidas sobre o trabalho'
j) Sou contrário a que se conceda tal regalia.


 B. 




Tarefa 7- Orações subordinadas adverbiais: síntese


Nas orações subordinadas - a oração principal é a SUBORDINANTE/ a oração que depende dela é a oração SUBORDINADA. A oração subordinada adverbial, tal como o advérbio, exprime a circunstância em que a ação ocorre e, por isso, pode ser:

causal, final, temporal, comparativa, condicional, consecutiva e concessiva ( são 7 orações diferentes).


https://www.youtube.com/watch?v=xl8sFz5nfoQ  ( só os primeiros 2 minutos)
1. Quando fores ao cinema,/ leva-me contigo. ( 2 orações)

Quando fores ao cinema, (têm lá a conjunção subordinativa condicional QUANDO, é a oração subordinada adverbial TEMPORAL)

    leva-me contigo. - oração subordinante.


                                 2. Sempre o ajudei, /embora ele não merecesse. (2 orações)

Sempre o ajudei - Oração subordinante

embora ele não merecesse.- Oração subordinada adverbial concessiva 
( a palavra embora  é a conjunção subordinativa adverbial concessivaimplica uma ressalva, uma hipótese que é dada)

Se leres o poema de Carlos Drummond d'Andrade, repara que cada verso, à exceção dos dois últimos, começa com a locução conjuncional "ainda que" que também introduz uma oração subordinada adverbial concessiva.





Conclusão: a oração subordinada adverbial tem sempre uma conjunção subordinativa adverbial ou uma locução subordinativa conjuncional adverbial; a subordinante não tem nem conjunção nem locução subordinativa adverbial).







domingo, 3 de maio de 2020

Tarefa 5- Os Lusíadas- conclusão da análise




Vê primeiro o vídeo da explicação da parte final do poema épico: desde o canto VII até ao canto X. A primeira explicação é importante para a descrição do quadro de Veloso Salgado (tarefa 4). 
Há 3 erros na análise: quando me refiro aos episódios VII e VII (falo dos Cantos VII e VIII) e, na parte final, nas Reflexões do poeta, quem fala é sempre o narrador Camões, há um momento que falo de Vasco da Gama, é um erro. Camões fala em seu nome e dirige-se aos seus contemporâneos, às pessoas do seu tempo, ao seu rei D. Sebastião.






5ª tarefa:
Ilha dos Amores – Canto IX (tarefa 5)

Vénus, a deusa da beleza e do amor, a deusa Cípria (como diz Camões, por estar associada à ilha de Chipre, no Mediterrâneo), decide recompensar os marinheiros (estrofes 18, 19, 20, 21, 22) com um prémio que vai ocorrer numa “ínsula divina” (ilha divina) que ela vai preparar ali no “Reino de cristal, líquido e manso” (Perífrase – no Oceano Índico). Pede ajuda ao seu filho Cupido para essa tarefa, preparando ambos um espaço paradisíaco, para eles descansarem, onde as ninfas marítimas das mais belas e agora apaixonadas os vão esperar nuas, a dançar e a cantar, depois de Cupido lhes ter atirado as suas flechas amorosas. Só assim estes humanos poderão “subir ao Céu sereno” (estrofe 20), ou seja, vão poder relacionar-se com estas ninfas (também ficarão apaixonados), casar até, e ascender ao patamar de heróis, quase deuses. Um grande prémio merecido! Vê a síntese aqui:



Tarefa 5

1.Em Portugal, também temos uma “Ilha dos Amores”. Onde se situa? Qual a lenda que lhe está associada? Investiga no link https://www.douro.com.pt/pt/blog/regiao-do-douro/ilha-dos-amores-douro e sintetiza a informação e envia para o Teams.

2.Responde às questões 1.2,  3.1, 3.2, 3.3, 4. do manual (pp 238, 239) e envia as respostas para o Teams. 



Tarefa 4- Descrição do quadro de Veloso Salgado

Tarefa 4-Descrição do quadro de Veloso Salgado- sobre a receção de Vasco da Gama na corte do Samorim (soberano dos indianos, daquela região), em Calecute.





1.  Observa o quadro e elabora a descrição física e psicológica dos elementos da corte do Samorim, aí representados, comparando-os com o grupo de portugueses que acabaram de chegar a Calecute. Atenção como fazes a descrição do espaço e das personagens:

- observa o plano geral, centra-te no centro da imagem.Quem se destaca, como surge vestido, que cores  usa e por que ocupa o centro da imagem?;
- de cada lado, esquerdo e direito, vê : os visitantes e a corte indiana, tendo o cuidado de descrever as roupas, as cores, os gestos que realçam o retrato psicológico (indecisão, desconfiança, alegria, deteminação, receio,espanto, esperança, ...?); o espaço físico- objetos, cores, o seu significado.
- ao fundo, o que observas? É importante essa imagem, naquele momento? Porquê? Relaciona essa imagem com o discurso da personagem central – Vasco da Gama- e com o que se passou até Calecute. 

Começa assim:


( Este quadro do pintor português, Veloso Salgado, datado de 1898, retrata a corte do Samorim, em...)






   

Classe de Palavra-a conjunção (revisões)- Tarefa 6




A. Numa frase simples temos um verbo (explícito ou implícito) ou um complexo verbal, por isso  UMA ORAÇÃO. Exemplos:

1. Fui ao cinema. (um verbo num tempo simples)
2.  Que chatice! (Foi uma chatice- o verbo está escondido, implícito)
3. Tenho feito os tpc. (complexo verbal, tempo composto - tenho feito (verbo auxiliar e verbo principal)


B. Na frase complexa temos mais do que uma oração. Nas orações coordenadas nem sempre é necessário colocar a conjunção (palavra invariável que liga as orações) ou locução conjuncional (duas ou mais palavras que ligam as orações). Basta colocarmos a vírgula.

                  Neste exemplo, temos uma conjunção coordenativa copulativa.



No exemplo que se segue, temos uma conjunção coordenativa disjuntiva.



São exemplos de orações coordenadas sindéticas (ligadas com conjunção). Se não se utiliza a conjunção ou a locução conjuncional , temos as orações coordenadas assindéticas. Exemplo:

Fui ao cinema, /de seguida saí,/ encontrei o meu pai lá fora/ e fomos ao supermercado. (4 orações)


Só a última oração é que é sindética : por isso temos ali uma oração coordenada copulativa ( o e é uma conjunção coordenativa copulativa).

Consulta no teu manual, na gramática, as tabelas das conjunções e das orações. Depois realiza a ficha de trabalho que vai estar no Teams.


Atenção: Não te esqueças que as conjunções coordenativas têm 5 subclasses. Já as conjunções subordinativas adverbiais têm 7 subclasses.


Exemplo:
Quando aqui cheguei,/ estava muito frio.  (2 orações)

Quando- conjunção subordinativa adverbial temporal

A primeira oração tem a conjunção, por isso é uma oração subordinada adverbial temporal; a 2ª oração já é a oração subordinante (a principal), não tem nem conjunção nem locução conjuncional. A 1ª oração depende da 2ª oração, não são independentes.