domingo, 17 de maio de 2020

Tarefa 8 - O preço da fama e da glória - apresentação oral

Depois de teres ouvido a professora  falar sobre as queixas de Camões, no canto X (Plano das Reflexões do Poeta), sobre o seu cansaço e sobre o facto de considerar que merecia outra atenção por parte do rei e dos seus contemporâneos, assim acaba a epopeia. Camões receia que o seu poema não seja lido nem entendido e que não compreendam o valor do esforço, do sacrifício, do sofrimento,  para se atingir a glória e a fama. E, afinal, só assim, com sofrimento, é que o Homem, esse "bicho da terra tão pequeno"(palavras de Camões), poderá atingir a glória e a fama, como vimos.




 Vê o vídeo do astrónomo, Carl Sagan, e dá a tua opinião sobre o valor da fama. Deve o Homem tentar atingi-la a qualquer preço? Ou deve o Homem preocupar-se com o seu papel no planeta Terra, esse "pálido ponto azul" visto do espaço, conciliando a fama pessoal com um lado social e cívico?  

Apresenta um argumento a favor da necessidade da fama, de se ser conhecido (com um exemplo concreto de alguém ou de uma instituição que se superou) e um contra-argumento (sobre como a fama ou a riqueza é atingida a qualquer preço, sem se pensar nos outros, o lado negativo dessa ambição desenfreada). O que é, de facto, importante? Valerá a pena tanta ambição?
Podes escolher uma imagem para cada argumento, antes de apresentares a tua opinião. Grava-a e envia.

Exemplo: Plano de apresentação oral

Introdução: Vou falar de...  
Argumento - Herói com fama que é modelo de comportamento - biografia/razões da escolha
Contra-argumento - Anti-Herói que tudo fez para ser conhecido (e ficou, pelas piores razões)- biografia/razões da escolha
Conclusão: No Universo , somos insignificantes, mas queremos ter fama. A forma de a atingir pode ser diferente,...



“Enquanto protagonista da história narrada ou encenada, o anti-herói reveste-se de qualidades opostas ao cânone axiológico positivo: a beleza, a força física e espiritual, a destreza, dinamismo e capacidade de intervenção, a liderança social, as virtudes morais”1, ou seja, o anti-herói nem sempre é belo, nem sempre apresenta força física e espiritual, a destreza, o dinamismo e a capacidade de intervenção, as virtudes morais. (…) Há uma certa ambiguidade nesta classificação, porque qualquer herói tem características anti-heróicas, pois a perfeição humana não está associada à condição humana.
“Na segunda aceção, anti-herói é sinónimo de antagonista, ou personagem que se opõe ao protagonista da história narrada ou encenada (…) No teatro vicentino, são os poderosos que assumem um comportamento anti-heróico, sendo, por isso, punidos no Auto da Barca do Inferno e merecendo igual destino no Auto da Barca da Glória.1,”, ou seja, o herói simboliza o Bem e o anti-herói, o mal que merece o castigo.




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